Em Portugal, a Transformação Digital irá representar 50% de todo o investimento em TIC até ao final de 2025.
Na verdade, estudos levados a cabo pela IDC referem que os investimentos diretos em Transformação Digital vão crescer.
A Pandemia acelerou o processo de digitalização, isto porque as empresas perceberam que, sem a tecnologia, não era possível sobreviver à situação pandémica ocorrida a nível mundial. Para além disso, em consequência, existiu um aumento exponencial da presença de dados em ambientes digitais.
Esta Transformação Digital vem revolucionar toda a componente operacional e estratégica das organizações. Face a isto, as políticas de segurança devem ser ajustadas a todo o processo, assim como se carece de acompanhamento, bem de perto, da evolução de toda a migração.
Bruno Horta Soares, Leading Executive Advisor na IDC Portugal acredita que “até 2023, cerca de 20% das PME que estavam resistentes à mudança vão ter, naturalmente, de se aproximar cada vez mais de parcerias estruturais que, não só vão ajudá-las a fazer compras pontuais de tecnologia, como também vão ajudá-las nos programas de transformação e nas suas verdadeiras estratégias de transformação do negócio”.
Porque é que a sua empresa deve, então, investir numa estratégia de Transformação Digital? Para:
- Otimizar processos e aproveitar melhor os recursos;
- Reduzir riscos;
- Reforçar a segurança;
- Garantir a inovação;
- Aumentar a produtividade através de processos automatizados;
- Melhorar a experiência do utilizador.
A revolução digital vai garantir benefícios em várias áreas cruciais para o sucesso das empresas neste novo e exigente mercado:
- Velocidade- A capacidade de resposta às necessidades dos clientes vai ser acelerada pela tecnologia, comunicações e dados. Na verdade, os dados são constantemente recolhidos e são cruciais para os negócios das empresas. No entanto, para serem verdadeiramente úteis e relevantes, devem ser previamente analisados e interpretados. Ao serem utilizados corretamente, os dados podem fornecer insights estratégicos e usufruir de uma vantagem competitiva do mercado.
- Eficiência- As ferramentas digitais e a mudança cultural exigem dar às empresas maior produtividade, agilidade e capacidade de resposta. Para além disso, permitem uma abordagem mais positiva, uma redução dos riscos e, consequentemente, uma atividade em progressão.
- Visão- Os dados, os ganhos de eficiência, a velocidade e a automação vão levar os gestores a redefinir as suas estratégias já que o mundo conectado não tem fronteiras e, como tal, possibilita que qualquer empresa se posicione como global para conseguir aproveitar todas as oportunidades.
Para além de ser importante assinalar as inúmeras vantagens relativas à Transformação Digital, é de igual forma relevante não ignorar alguns dos obstáculos possíveis de acontecer.
Vanda Jesus, diretora executiva do Portugal Digital, identifica alguns dos obstáculos à digitalização “Há que compreender as principais barreiras à implementação de soluções de transformação digital nas empresas portuguesas, para conseguirmos continuar a apoiá-las e potenciá-las, sem deixar nenhuma para trás. São assinalados como principais obstáculos os custos elevados, a cultura organizacional e a escassez de pessoas necessárias.”
À medida que rumamos à normalização, surge a verdadeira questão: O que vão as empresas fazer com a Transformação Digital?
Este salto tecnológico mostrou outros benefícios aos trabalhadores, como as reduções de custos. Ainda, muitas estão a tomar consciência de que este passo contribuiu para a competitividade, inovação e eficiência. Há, também, negócios que, sem o digital, não alcançariam tantas pessoas.
Um dos grandes desafios prende-se com o investimento financeiro que é fundamental para fazer esta transição, que depende das necessidades e da dimensão de cada empresa. A isto, acresce a falta de literacia digital de muitas entidades, nomeadamente ao nível da gestão.
Por outro lado, a própria mão de obra do tecido empresarial português não é detentora da formação primordial para este passo na digitalização.
Para colmatar estas desvantagens competitivas, vamos assistir ao surgimento de apoios como o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), programa destinado a suportar e permitir acelerar a Transformação Digital das empresas.
Por sua vez, também vão assomar apoios financeiros para capacitar as empresas ao nível tecnológico, seja através da modernização de processos de modelo de gestão, seja pela atualização e reestruturação dos próprios ou, pela formação dos quadros.
Ficar à margem da Transformação Digital não é, de todo, uma opção. Se a sua entidade não evoluir digitalmente, não vai conseguir chegar ao novo consumidor, competir no novo mercado global, atrair o melhor talento ou garantir o grau de inovação necessário. Para atingir estas vantagens, as empresas vão ter que estar dispostas a correr alguns riscos.
Esta tecnologia só resultará se estiver totalmente ajustada às necessidades e objetivos da empresa. Adicionalmente, a Transformação Digital deve ser transversal à empresa, ou seja, é crucial haver uma mudança cultural nesse sentido. Só com esforço coletivo e bem direcionado é possível alcançar a competitividade e agilidade substanciais.
É verdade que existe um risco inerente ao processo de Transformação Digital. Não obstante, com uma boa estratégia de migração, esta transação pode ser bem sucedida. Com políticas, procedimentos e gestão apropriada, as organizações podem capitalizar as oportunidades, monitorizar e mitigar os riscos e endereçar os desafios que possam surgir nas mais distintas áreas – sistemas de TI, pessoas, processos e controlos.
Em suma, ter um parceiro tecnológico como a ActiveSys é crucial para ajudar a superar os maiores desafios que se avizinhem, sendo a solução ideal para todas as empresas de qualquer dimensão.
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