Atualmente, as redes são essenciais para o apoio a empresas e para o fornecimento de comunicação, tendo esta necessidade aumentado durante a pandemia. Um elemento fundamental que as redes têm em comum é o Switch, que ajuda a ligar os dispositivos a fim de partilhar recursos, principalmente entre um elevado número de devices.
O Switch, tem, então, uma capacidade de aumentar o desempenho da rede, uma vez que a comunicação está sempre disponível, evitando, desta forma, uma colisão de dados da rede, principalmente quando estas estão congestionadas.
Os Switches, facilitam a partilha dos recursos, através da conexão de todos os devices- computadores, impressoras, servidores- numa rede de pequenas empresas, sendo um dispositivo de alta velocidade. Assim, o Switch permite a partilha de informações entre eles, independentemente da sua localização, ou seja, o que este aparelho faz, resumidamente, é receber pacotes de dados de entrada e redirecioná-los para o seu destino numa rede de área local (Local Area Network).
Do mesmo modo, o Switch permite abrir ou fechar uma ligação. Quando aberto, o interruptor permite que um sinal flua através da ligação. Se fechado, o Switch interrompe o fluxo e a ligação do circuito. Podem, ainda, limitar o tráfego de e para cada porta, para que cada dispositivo ligado tenha uma quantidade suficiente de largura de banda. No entanto, os Switches não fornecem firewall.
Explicitando o funcionamento de um Switch, quando este recebe informação numa determinada porta, transmite-a por todas as restantes portas, excetuando a que recebeu primeiro a informação (denominada de flood). De seguida, os Switches registam o endereço MAC dos dispositivos que se encontram ligados a cada porta do equipamento. Contudo, se estiver presente uma rede de Ethernet (tecnologia que conecta redes locais com fio), o Switch não precisa de propagar a informação por todas as portas uma vez que esta é enviada, diretamente, com base na informação da tabela MAC do Switch, para o respetivo destino.
Como tudo se processa? O Switch funciona na camada de Ligação de Dados do modelo OSI— Camada 2. Recebe pacotes que são enviados por dispositivos que estão ligados às suas portas físicas e envia-os, novamente, mas apenas através das portas que levam aos dispositivos que os pacotes se destinam a alcançar. Também podem operar na camada de rede- Camada 3 onde ocorre o encaminhamento do mesmo.
Esta tecnologia é, muitas vezes, comparada com o Router, que permite que dispositivos em rede e vários utilizadores acedam à Internet. Adicionalmente, o Router direciona o tráfego e escolhe a rota mais eficiente para a informação, sob a forma de pacotes e dados, para se movimentar através de uma rede. Este dispositivo é inteligente na medida em que protege a informação da empresa de eventuais ameaças à segurança e, ainda, decide quais os dispositivos que têm prioridade sobre os outros. Da mesma forma, enquanto o Switch envia dados para um único dispositivo a que se destina, o Router envia para redes de vários dispositivos.
Isto significa que os Routers são cruciais para uma ligação à Internet, ao passo que os Switches são utilizados, exclusivamente, para dispositivos de interligação.
Existem dois tipos de Switches, os geridos e os não geridos:
- Os não geridos, considerados como os mais básicos, criam portas na Local Area Network, com o propósito de permitirem o acesso à Internet de mais dispositivos locais. Porém, possuem poucas funcionalidades, o que nem sempre permite responder à necessidade tida. Além disso, foram concebidos para que não houvesse uma necessidade de configuração.
- Por sua vez, os geridos, cumprem a mesma função, mas para redes muito maiores, oferecendo aos administradores de rede, um maior controlo sobre a forma como o tráfego é priorizado, ou seja, detêm mais funcionalidades, e avançadas, e possuem uma maior segurança, protegendo todo o tipo de tráfego, uma vez que podem ser configurados para se adaptar a uma determinada rede.
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