Nos últimos anos, a cibercriminalidade em Portugal, e no mundo, atingiu níveis recordistas.
Para que cada organização possa garantir a continuidade do negócio, é essencial que exista um “Disaster Recovery Plan”, sendo este uma parte fundamental da gestão de riscos e da resiliência de uma organização.
Este plano permitirá garantir que face a desafios imprevistos, a empresa possa continuar a operar e a proteger os seus ativos críticos. Ter um plano sólido pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso em momentos de crise.
Ser vítima de um ataque informático deixou de ser uma questão de “se”, mas sim de “quando”. Para que se possam minimizar os danos de um ataque virtual, é crucial investir na área da segurança e com isso, estabelecer políticas e soluções adequadas, para proteger os dados e sistemas de informação empresariais de possíveis desastres.
O Disaster Recovery Plan (DRP) consiste, basicamente, num documento formal que contém instruções detalhadas sobre como responder a incidentes inesperados, como desastres naturais, falhas de energia, ataques cibernéticos ou outros tipos de eventos não favoráveis. Este plano contém estratégias para minimizar os efeitos de um desastre, permitindo garantir uma continuidade de negócio sem grandes constrangimentos ou retomar rapidamente as principais operações.
Destacamos, agora, os 5 benefícios de ter um Disaster Recovery Plan (DRP):
1. Redução do Tempo de Inatividade
Um DRP visa minimizar a interrupção das operações de negócios em caso de desastre ou incidente. Ele ajuda a garantir que a organização possa continuar a oferecer produtos e serviços, mesmo em circunstâncias adversas.
Além de lidar com a recuperação imediata após um desastre, um DRP também pode incluir estratégias para a continuidade de longo prazo, incluindo a restauração completa das operações.
2. Proteção e Segurança dos Dados
Este tipo de planos inclui medidas para proteger os dados críticos da organização, sistemas, hardware e outros ativos. Isso evita a perda irreparável de informações vitais e recursos.
Garantir esta proteção é essencial não só para a continuidade do negócio, mas, de igual forma, para manter a confiança dos clientes, parceiros e autoridades reguladoras.
3. Diminuição de Custos
Embora a implementação de um DRP possa exigir investimentos iniciais, os benefícios em termos de redução de custos e proteção contra perdas financeiras superam amplamente esses custos. O Retorno do Investimento (ROI) de um DRP eficaz é evidente quando se considera a capacidade de uma organização de enfrentar desafios imprevistos e manter a continuidade das operações.
Planear possíveis eventos disruptivos pode economizar centenas de milhares de euros e, até, significar a diferença entre uma empresa sobreviver a um desastre, ou não.
4. Preservação da Reputação e Confiança dos Clientes
Quando uma empresa consegue recuperar, rapidamente, de uma catástrofe e continuar no seu normal funcionamento, demonstra fiabilidade e profissionalismo.
Ainda, muitos setores têm regulamentos específicos e requisitos legais relacionados com o RGPD. Ter um DRP ajuda a cumprir esses requisitos.
5. Aumento da Produtividade dos Colaboradores
Um DRP bem estruturado contribuiu para aumentar a moral e a produtividade dos colaboradores, na medida em que estes sabem que os seus dados e trabalho estão seguros, mesmo face a acontecimentos imprevistos. Assim, podem concentrar-se, tranquilamente, nas suas tarefas, sem se preocuparem com potenciais perdas de dados ou tempos de inatividade.
Afinal, o DRP protege, não só, os ativos da empresa, assim como apoia o bem-estar e a eficiência da força de trabalho.
O único momento em que a maioria das pessoas pensa em recuperação é quando precisa mesmo de recuperar de um ataque, desastre, uma interrupção. Dada a rápida mudança nos ambientes atuais de IT, este não deve ser um aspeto a ser considerado, apenas, anualmente, nem trimestralmente. Esta preocupação deve ser um foco diário.
Investir num DRP é um investimento na sustentabilidade a longo prazo e no sucesso de qualquer organização.
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