O IT no Mundo Pós-Covid

O fenómeno pandémico que atravessamos desde 2020 obrigou a que o mundo parasse e refletisse sobre o que fazer face à situação vivida. Houve, rapidamente, uma adaptação à nova realidade, nomeadamente no meio empresarial, que fez com que surgissem novas conjunturas laborais, como o home office e o trabalho híbrido.

No que toca à tecnologia, as novas ferramentas implementadas vieram para ficar e para mostrar que, se já antes faziam parte do dia-a-dia dos indivíduos, tornaram-se, e continuarão a ser, uma certeza.

De facto, a tecnologia revolucionou o dia-a-dia, não só das empresas como dos consumidores. Estes avanços tecnológicos admitem melhorar os processos e os resultados das organizações, já que permitem alcançar uma maior eficiência na gestão, reduzir os custos das empresas e capturar uma maior projeção no mercado. Compreende-se, então, que as repercussões económicas são evidentes, em especial na rentabilidade, produtividade e capacidade de resposta a uma cadeia de abastecimento que se globalizou nos últimos anos.

As empresas assistiram a uma grande mudança, onde tiveram de se adaptar aos novos desafios que iam, e vão, surgindo ao longo do tempo, nomeadamente a rápida digitalização, impulsionada pela Pandemia. Ficou percetível que, mesmo as organizações cujo mercado não são as tecnológicas, precisam de estar habilitadas para tal, isto se quiserem continuar a ser competitivas, em crescimento e sustentáveis, devem, certamente, continuar a inovar.

Este processo de desenvoltura tecnológica empresarial exige pilares como segurança, qualidade e eficiência de custos, que proporcionam uma maior eficiência e eficácia no dia-a-dia das entidades que pretendem estar um passo à frente.

O trabalho remoto foi visto como um reforço positivo para os colaboradores, visto que as empresas assistiram a um crescimento das suas receitas, assim como de produtividade, após a adoção desta flexibilidade.

As TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) assumiram um papel importante neste processo de transformação digital, e o investimento das empresas feito nesta área, nomeadamente ao nível da colaboração e vídeo, implementação de tecnologia Cloud e soluções de segurança, cresceu consideravelmente.

Compreende-se, então, que o mundo caminha para uma normalização após o aparecimento da Covid-19, e é crucial que as empresas, de todos os setores, aproveitem, de forma criteriosa, os recursos financeiros disponibilizados pela União Europeia, como o PRR. Sob este ponto, a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, referiu ainda que deverão ser aplicados recursosna qualificação dos portugueses, no desenvolvimento da ciência e num esforço de convergência até 2030 na ação climática e na digitalização”.

Quanto a perspetivas sobre o futuro, na rubrica Palavras aos Parceiros da IT Channel, membros executivos de diversas empresas tecnológicas, foram convidados a dar a sua opinião sobre o mercado atual de IT em Portugal. Também a ActiveSys participou nesta mesa-redonda, dando o seu parecer sobre o tema.

Das respostas dadas ao longo da conversa, retirou-se que a área de segurança é a que possui mais procura, mas, também, a que apresenta mais dificuldades. Foi até destacado que muitos responsáveis de informática não conseguem convencer a direção a investir em determinadas ferramentas, já que muitos diretores acreditam que basta implementar uma firewall.

Os especialistas de mercado acreditam que este mudou e que o digital está, efetivamente, na ordem do dia, até no que toca ao trabalho. Uma pesquisa da Cisco mostrou que os colaboradores preferem o trabalho híbrido e, face a isto, a própria tecnológica está empenhada em substituir o investimento em hardware para se consolidar como uma empresa de software. A estratégia deste parceiro está focada em serviços como computação em nuvem, 5G e hologramas (Webex Hologram).

No mesmo sentido, a falta de recursos leva a um aumento de projetos mais focados em private cloud e em virtualização de uma série de funções que, até agora, eram físicas e imutáveis. Os peritos revelam até que há cada vez mais projetos para virtualizar completamente soluções, uma vez que são uma garantia de entrega rápida.

A verdade é que nem a inflação, nem a instabilidade geopolítica fizeram abrandar o ritmo do investimento em segurança na Europa, na área das Tecnologias de Informação. Um estudo da IDC revelou que as despesas com segurança aplicada às TIC deverão, mesmo, crescer 10.2% na Europa, atingindo os 47 mil milhões de dólares.

Já o Worldwide Security Spending Guide aponta que os serviços são a vertente que mais vai crescer em 2022, influenciado pela falta de profissionais especialistas em cibersegurança, sendo esta área a que mais volume de despesa vai ter, seguindo o software e o hardware.

Stefano Perini, da IDC European Data & Analytics e responsável pela pesquisa, declara que “A evolução do mercado europeu da cibersegurança continua a progredir a grande velocidade. O crescente panorama de ameaças, a mudança para ambientes de trabalho híbridos e uma maior dependência dos serviços de nuvem expandiram a superfície de ataque às organizações, que precisam de proteção e capacidade de monitorização”. O responsável ainda acrescenta que “Isto levou as organizações europeias a atualizar a sua infraestrutura de segurança, especialmente na nuvem, rede, e segurança de dados“.

De entre as inúmeras especulações sobre o futuro, prevê-se a evolução de uma conduta assente na sustentabilidade, por via da eliminação do desperdício e das mais variadas componentes dispensáveis, substituídos pela eletrónica e pelo uso de materiais biodegradáveis, assim como pela Inteligência Artificial.

Por fim, a consultora IDC revela que as empresas europeias vão investir quase 62 milhões de dólares no mercado do desenvolvimento humano até ao final deste ano, onde se incluem tecnologias como realidade virtual e aumentada, biometria, exoesqueletos e wearables. Sobre isto, a especialista declara que “Vivemos numa era em que a escassez de talento e de mão de obra, disrupções na cadeia de produção, preocupações com a segurança e espaços de trabalho híbridos fazem parte do nosso dia a dia. O melhoramento humano será crucial para colmatar lacunas e dar resposta às necessidades da indústria”.

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