Em 2021, as tendências tecnológicas irão debruçar-se sobre tudo o que auxilie as empresas a serem mais flexíveis e a adaptarem-se a eventuais circunstâncias.
Assim, destacam-se as principais tendências tecnológicas para o próximo ano:
- Internet of Behaviors;
- Experiência total;
- Computação que melhora a privacidade;
- Cloud distribuída;
- Operações em qualquer lugar;
- Rede de cibersegurança;
- Negócio inteligente e adaptável;
- Engenharia de Inteligência Artificial;
- Hiperautomação;
- Redes de dados 5G;
- Blockchain;
- Realidade Virtual e Aumentada.
De seguida, apresenta-se uma breve explicação de cada uma das tendências que irá marcar o próximo ano:
Derivado da Internet of Things, a Internet of Behaviors combina diversas tecnologias como soluções de reconhecimento facial, sistemas de localização, wearables, Big Data, entre outros.
Tem como intuito a recolha de dados que as pessoas geram no seu dia-a-dia e correlaciona-a, resultando, assim, em eventos comportamentais. Cabe às empresas utilizar essa informação para influenciar comportamentos no ser humano e, consequentemente, afetar diretamente a forma como interagem com os seus colaboradores e clientes.
Se em 2020 a tendência era apenas a Experiência Multifocal, em 2021, a combinação passa pelo desenvolvimento de soluções que promovam múltiplas experiências de utilização (Experiência Multifocal), com áreas tradicionalmente mais isoladas, como a experiência do cliente, do colaborador e do utilizador.
O grande propósito desta tendência é a experiência total para todos os intervenientes do processo, permitindo a transformação de negócios e o alcance de resultados diferenciados e orientados a cada um.
Esta ferramenta é importante para as organizações, a partir do momento em que as interações se tornam mais móveis, virtuais e distribuídas.
Num panorama em que a legislação de dados está mais madura e os riscos de privacidade cada vez maiores, uma das grandes tendências é o uso da tecnologia da informação que protege os dados, durante a utilização, ou seja, o uso da computação que melhora a privacidade.
Os especialistas consideram que até 2025, metade das organizações terão implementado soluções baseadas em privacy- enhancing computation para o processamento de dados em ambientes pouco fiáveis, especialmente, diante de atividades como transferência de dados pessoais.
A Cloud Distribuída refere-se à distribuição de serviços em Cloud pública para diversas localizações geográficas, enquanto que a operação, a gestão e a evolução destes serviços permancem sob a responsabilidade do fornecedor da Cloud pública.
Esta tendência é importante para as empresas na medida em que fornece um ambiente ágil que ajuda a ultrapassarar questões de baixa latência, custos e regulamentos de privacidade que exigem que dados permaneçam numa determinada localização física.
Esta tendência assenta num modelo operacional de Tecnologia de Informação, apoiado em infraestruturas distribuídas, que permite oferecer suporte a clientes, colaboradores e a parceiros e, ainda, operar e gerir negócios a partir de qualquer lugar.
Mais do que o teletrabalho, esta força refere-se ao desenvolvimento de infraestruturas digitais escaláveis, que incluem experiências de valor agregado em torno de cinco áreas: Colaboração e Produtividade; Acesso remoto seguro; Infraestruturas edge e Cloud; Qualificação da experiência digital e Automação para o suporte de operações remotas.
A Pandemia e a Transformação Digital, trazem, associados, os perigos cibernéticos.
Assim, o ano de 2021 é sinónimo de proteção de utilizadores e empresas, principalmente derivado do teletrabalho. Desta forma, a cibersegurança, que se refere ao conjunto de tecnologias que permite que qualquer pessoa aceda a qualquer device com segurança, independentemente da localização, do ativo e do utilizador, será um ponto chave do próximo ano.
De um modo geral, o principal enfoque das organizações é garantir a eficiência dos seus negócios. Atualmente, o foco passa por ter processos de negócios e construções inteligentes e adaptáveis.
Desta forma, as tecnologias que melhoram a tomada de decisão graças a uma vasta malha de dados e conhecimento, vão ter um papel fulcral, facilitando processos de negócio mais ágeis que permitem respostas mais rápidas e eficazes.
A Engenharia de IA, assumindo cada vez mais importância com o tempo, surge como uma estratégia para facilitar o desempenho e a confiabilidade dos modelos de IA, ao mesmo tempo que procura oferecer valor aos investimentos realizados neste campo.
De igual modo, auxilia as empresas a melhorar a experiência do cliente, assim como a modernizar e tornar os negócios mais eficazes.
Assenta, essencialmente, em três pilares: DataOps, DevOps e ModelOps.
Considerada uma grande tendência cada vez mais em voga nas Tecnologias de Informação, os analistas afirmam que a “Hiperautomação agora é inevitável e irreversível.”.
Esta, graças à pandemia, terá ainda um maior crescimento, uma vez que a grande necessidade, atualmente, é que todos os processos sejam tecnológicos e digitais.
É potenciada por ferramentas de Inteligência Artificial, Big Data, Cloud, Machine Learning e outras ferramentas de automação de tarefas e tomada de decisão.
A rede de dados 5G, tendência de 2021, é a quinta geração das tecnologias e padrões de comunicação wireless, ou seja, é a rede que será utilizada pelos dispositivos móveis para se conectar à Internet a partir de qualquer lugar.
Espera-se que sejam cada vez mais os devices capazes de se contectar, com possibilidade de comunicar a muito alta velocidade, pelo menos a 10Gbps por segundo, permitindo a conexão de dados ilimitados em qualquer lugar, a qualquer altura e em qualquer formato.
Blockchain é uma base de dados transparente e descentralizada, onde ficam registados todos os movimentos e que pode ser consultado por qualquer pessoa.
Esta tecnologia promete impedir a fraude na Internet, uma vez que é um sistema mais inviolável e bastante eficiente.
A Realidade Virtual (VR) refere-se à substituição de imagens e sons por conteúdo virtual, gerados e geridos por devices. O propósito desta ferramenta passa por recriar, ao máximo, as sensações reais, permitindo interação com objetos virtuais, em tempo real, sem conexão com o ambiente físico.
Por sua vez, a Realidade Aumentada (AR), trata-se da sobreposição de elementos virtuais em ambientes reais, sendo bastante interativa, com processamento em tempo real.
Ambas serão modelos em voga no ano que se avizinha, principalmente a Realidade Mista (MR), descrita como a tecnologia que combina a sobreposição da realidade aumentada no mundo real, com a capacidade da realidade virtual inserir elementos gráficos e digitais sobre a tela.
A Microsoft surge neste campo como a instituição que divulga exemplos de como é possível unir os dois universos em diversas áreas, como por exemplo a saúde e a educação.
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